Se a ideia era um livro sobre futebol, papel cumprido! Eis aqui o diário de um jogador que esteve em campo em todos os jogos da Copa do Mundo! Enquanto seu coração jogava em campo fértil, seus pés faziam a melhor jogada para quem quisesse a bola. E por isso, não é apenas um livro sobre futebol, apesar de os mais Roxos Paulos torcedores desse Brasil encontrarem aqui uma epopeia futebolística para ler-se com cerveja ou café - você escolhe. Sabe aquela história? "Flamenguista roxo?" Ai, desculpem! Paulo é santista... Foi um lapso freudiano, como dizem por aí. Aliás, ele deveria chamar-se: Paulo Santos Roxo... Barja...
O meu enfoque é que, lendo essas linhas, eu descubro que há dois tipos de autores: o trágico, que insiste em negar a exuberância da vida por causa das paixões que decepcionam e o otimista, que retira das pedras a beleza e alegria, a força e a esperança. Eu fico com o segundo. Por isso, identifiquei-me com o autor e não só. Reencontrei-me, redescobri minha brasilidade adormecida a partir das perspectivas oferecidas aqui.
Foi muito construtivo pra mim, saber que agora, não só não somos dependentes do futebol para moldar nossa imagem diante do mundo, como também superamos tal dependência. E as crônicas deste livro são de um lirismo tão contagiante que, como podem perceber, o lirismo não é apenas crônico mas também epidêmico.
Eu fico muito contente em saber que o meu patriotismo vai além dos gramados (amo futebol e entendo pacas da arte, modéstia à parte), e poder confirmar com essas reflexões do livro, praticamente existenciais, humanistas e transcendentes que não estou sozinha nessa esperança e nesse otimismo brasileiro é consolador e significativo.
Como já dizia outro que partira dias atrás, sigamos sem desistir do Brasil! E isso está tão bem traduzido nessas linhas e entrelinhas. Irmanados na poesia, na literatura, no futebol e em tantas outras coisas que nos fazem um, entenderemos dentro em breve - e principalmente com a ajuda desse livro - que não somos mais o país do futebol mas podemos ser ainda o país da bola, se soubermos cabecear a "bola da vez".
Foi muito construtivo pra mim, saber que agora, não só não somos dependentes do futebol para moldar nossa imagem diante do mundo, como também superamos tal dependência. E as crônicas deste livro são de um lirismo tão contagiante que, como podem perceber, o lirismo não é apenas crônico mas também epidêmico.
Eu fico muito contente em saber que o meu patriotismo vai além dos gramados (amo futebol e entendo pacas da arte, modéstia à parte), e poder confirmar com essas reflexões do livro, praticamente existenciais, humanistas e transcendentes que não estou sozinha nessa esperança e nesse otimismo brasileiro é consolador e significativo.
Como já dizia outro que partira dias atrás, sigamos sem desistir do Brasil! E isso está tão bem traduzido nessas linhas e entrelinhas. Irmanados na poesia, na literatura, no futebol e em tantas outras coisas que nos fazem um, entenderemos dentro em breve - e principalmente com a ajuda desse livro - que não somos mais o país do futebol mas podemos ser ainda o país da bola, se soubermos cabecear a "bola da vez".
Giselle Lourenço
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